Existem inúmeros motivos para uma empresa fazer clipping eletrônico nos dias de hoje. Vivemos um momento em que o acesso a informação é muito fácil e exige pouco esforço. Segundo o IBGE, mais da metade das residências brasileiras possuem acesso à internet, e a tendência é que esse número siga aumentando.
Qualquer pessoa pode compartilhar notícias e opiniões sobre algo com rapidez e alcançar um grande público.
Entretanto, a popularização da internet não é apenas um mar de rosas, pois a mesma facilidade que se tem para compartilhar notícias reais e opiniões importantes, tem também para compartilhar fake News, desinformação e mentiras.
Por esse motivo, é fundamental que os gestores e pessoas públicas monitorem o que é dito sobre eles, para agir rapidamente buscando acabar com o problema antes que ele prejudique os negócios.
Além disso, monitorar também é uma tarefa essencial para acompanhar a reação da imprensa e dos consumidores em relação às ações realizadas pela empresa. Isso sem citar o acompanhamento da concorrência, que pode promover alguma ação de grande repercussão ou até mesmo fornecer dados relevantes sobre o mercado.
Mas o que raios tudo isso tem a ver com esse tal de clipping eletrônico? Tudo! Continue lendo este artigo e entenda melhor o que é este serviço e como ele pode ajudar seu negócio. Confira!
Afinal, o que é clipping eletrônico?
Clipping eletrônico é o processo de monitoramento, análise e arquivamento de menções feitas na mídia a uma determinada marca ou pessoa pública.
Normalmente, o monitoramento é feito em mídias como televisão, rádio, jornais e revistas impressos e eletrônicos, sites noticiosos, blogs, redes sociais, podcasts e plataformas de streaming, como o YouTube.
O nome “clipping” significa recorte em inglês, embora nesse idioma a atividade seja mais conhecida como “news monitoring” (monitoramento de notícia) ou “media monitoring” (monitoramento de mídia). A termo acabou se popularizando também em outros idiomas pois, em seu início, a atividade se limitava à mídia impressa. Naqueles tempos, os trechos em que uma marca era mencionada eram recortados de forma manual e arquivados de maneira organizada em pastas impressas.
Aqui no Brasil, o clipping também tem uma versão aportuguesada: a clipagem.
Um pouco da história do clipping
O arquivamento de informações publicadas por terceiros é provavelmente uma atividade tão antiga quanto a própria imprensa. Afinal, publicações nada mais são que uma maneira de documentar fatos e opiniões.
Organizar esses recortes e colocá-los em um contexto é o que caracteriza o clipping, atividade que já ultrapassa dois séculos de vida. O site Agility PR traçou uma linha do tempo que conta a história do clipping no mundo. Acompanhe:
1790
O então presidente dos Estados Unidos, George Washington, percebeu estar sofrendo constantes ataques da imprensa. Ele começou, então, a selecionar recortar as matérias que fizessem menção a ele e a seus muitos adversários políticos. Considera-se que esse foi o ponto de partida do clipping como o conhecemos hoje, já que essa atividade passou a ser feita de maneira organizada por sua equipe e pelos presidentes que o sucederam.
1852
Fundada em Londres a primeira empresa especializada em monitoramento de mídia por um vendedor de jornais chamado Romeike, que notou que muitos artistas recorriam aos jornais que ele arquivava para buscar menções sobre si próprios. Ele então percebeu que poderia transformar aquilo em um negócio rentável e começou a oferecer o serviço.
1879
Uma passagem parecida com a de Romeike aconteceu em Paris. Notando que havia a demanda por um histórico organizado de notícias, o francês Alfred Chérié fundou a clipadora L’Argus de la Presse, que em 2017 foi vendida para a Cision.
Década de 1940
Durante a II Guerra Mundial, os russos faziam permanente clipagem do que era publicado na mídia europeia buscando analisar a opinião pública. Eles eram capazes de monitorar emissoras de rádio, apesar da distância e da diferença de idioma.
Década de 1960
Muitas agências de clipping começaram a surgir no mundo e, com a popularização do rádio e o advento da TV, muitas passaram a oferecer o monitoramento dessas mídias, fazendo a transcrição do conteúdo e entregando em escrito para o cliente.
Década de 1970
As agências deram um passo além e incluíram a análise avançada dos dados em seus serviços. Essa inovação é atribuída a uma agência chamada PR Data, que foi pioneira no uso de computadores para criar os relatórios.
Década de 1990
A internet mudou completamente a maneira como as agências de clipping trabalhavam. Os arquivos passaram arquivar os dados em mídias digitais, novas tecnologias começaram a surgir para facilitar o serviço e agora portais e mídias online também precisaram ser incluídos no portfólio de serviços.
2003 até hoje
As clipadoras começaram a oferecer serviços cada vez mais rápidos e abrangentes. Naquele ano, a MediaMiser lançou o serviço Enterprise (hoje Agility PR), que foi o primeiro a seguir o modelo de SAAS (software-as-a-service) para o monitoramento. Pouco tempo depois surgiu também o monitoramento de redes sociais.
Atualmente, as empresas de clipagem contam com equipamentos que gravam 24 horas da programação de rádio e TV e uma equipe para selecionar o que é relevante para o cliente. Em países mais desenvolvidos, já existe uma tecnologia que consegue separar o que é importante para a empresa contratante no ato do clipping, mas é fora da realidade do poder de compra das empresas brasileiras.
Por que clipping é importante?
Estar atento ao que jornalistas, influenciadores e público estão falando sobre sua marca é essencial na gestão de uma empresa. Por isso, o clipping é tão importante como atividade de assessoria de comunicação e relações públicas.
As principais vantagens do clipping eletrônico são:
- Possibilidade de descobrir o que as pessoas pensam e falam sobre a sua marca;
- Antecipar-se a problemas;
- Detectar focos de crise;
- Superar as dificuldades em situações adversas;
- Melhorar a própria reputação na mídia;
- Identificar momentos ociosos quando a marca precisa ser lembrada;
- Monitorar os concorrentes para definir ações de diferenciação;
- Mensurar os resultados dos esforços de comunicação.
Além disso, com o clipping sua empresa pode economizar tempo para tomar ações e encontrar oportunidades de mercado com mais facilidade.
Vale lembrar que muitos programas sensacionalistas não buscam ouvir os dois lados de uma história, o que pode prejudicar sua empresa em alguns momentos. Através do clipping, você pode identificar rapidamente uma menção feita na mídia que ataque sua empresa e responder prontamente as críticas antes mesmo do final da edição do programa.
Se você precisa de uma empresa de clipping eletrônico que oferece um trabalho de qualidade e é capaz de ajudar sua empresa exatamente no momento que você precisa, conheça o serviço de clipagem da Amazon Picture.
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